Fazer design sozinho dá, mas precisa de motivação e persistência.
Produzir tudo online? O design, tranquilo, mas você conhece bem os recursos e as técnicas?
Que tem – tem mesmo de tudo – e cada vez mais. O detalhe é que o resultado final pode ficar insuficiente. Diante de um problema de design e direção de arte, por exemplo, na escolha das imagens, do fundo, das cores, da tipologia, enfim colocar tudo em harmonia, você consegue um bom resultado. Em teoria, o resultado não é impossível. No entanto, é muito mais desafiador manter essa produção com um senso de integridade, principalmente quando combinada com um objetivo maior, como credibilidade, construção de autoridade ou branding. Vamos continuar.

Sua pesquisa e os primeiros passos estão feitos, mas cuidado com a pegadinha.
Muito bem. Você pode pesquisar, aprender cada etapa e até entender como tudo funciona. Agora, imerso em toda essa confiança para conseguir uma comunicação eficiente com o bom uso do design e de estratégias de marketing adequadas… O projeto pode não funcionar tão bem. Não quero estragar esse momento de confiança e independência, mas talvez essa tentativa possa lhe ajudar a reconhecer o valor de quem faz o trabalho de verdade e, quem sabe, até gerar empatia.
Continue! Você está quase saindo do imaginário.
Vamos considerar que a ideia do empreendimento seja válida. Se você não consultou um contador, na internet dá para verificar as etapas de validação do negócio como que tipo de empresa você será, as atividades principais, modelos de contrato social. Pense onde será a sua estrutura e avalie os custos fixos. Caso seu projeto tenha produtos envolvidos: fornecedores, estoque, modo de envio, emissão de nota e impostos. Se for serviços, pode ser menos complicado, mas é necessário ter um plano para ambos casos. Enfim, há um conjunto de procedimentos que são fundamentais. Supondo ainda que você tenha o conhecimento técnico para a execução, o capital, os serviços ou os produtos definidos, a parte imaginária está praticamente encaminhada. Vamos avançar então.
Vamos ao primeiro passo de verdade: pensar em um nome.
Um processo chamado naming.
Você pensa em criar um negócio. Muito provável que tenha um nome em mente. Ótimo. O próximo passo é verificar se esse nome é válido, ou seja, pesquisar se alguém já teve essa ideia brilhante antes de você. Pesquise no Google, no Instagram e no Facebook.
Resultado 1: Alguém já teve essa ideia. Crie novas opções de nome. Há técnicas para isso, procure saber mais sobre naming na internet.
Resultado 2: Alguém tem algo parecido nas redes sociais. Você pode tentar registrar o domínio e alterar alguma letra ou sinal no nome das redes sociais, sem perder o conceito.
Resultado 3: Você teve sorte e ninguém fez nada parecido. Então registre o domínio no Registro.br e pague a anuidade, é um valor acessível. É o caminho mais adequado. Crie os perfis nas principais redes sociais do seu nicho para garantir o mínimo de mídia.
Segundo passo, agora você vai criar a marca.
Os três caminhos mais prováveis.
1. Faça você mesmo.
Vantagem: sem custo.
Desvantagem: você pode levar um tempo maior do que necessário para acertar.
Risco: grande de não dar certo.
Mas há ferramentas e sites que auxiliam nessa construção. Os problemas iniciais são: você não saber a dimensão da sua real necessidade e não entender os termos técnicos. O arquivo matriz precisa ser gerado em vetor para lhe permitir um uso permanente em diversas aplicações. A sua marca precisa de variações, ter leitura quando reduzida. As cores têm que representar a sua intenção. O tipo de letras que você escolher precisa ter personalidade. E se você adotar uma imagem, também tem que combinar com o conceito. É um desafio e tanto.
2. Entre em um site de serviços e peça para alguém criar.
Vantagem: preço atrativo.
Desvantagem: possível indiferença por ser um trabalho barato.
Risco: falta de ética, alguém pode copiar algo que já existe.
Seu maior trabalho será explicar o que você quer. Será necessário criar um briefing bem detalhado, definir as limitações e descrever as necessidades. Como é um processo de concorrência entre designers (ou não), você terá muitas opções para escolher. O perigo é você se perder nas armadilhas mal explicadas, no embromation. Existe a chance de dar certo, mas é difícil sentir uma segurança absoluta. Depende muito do profissional que lhe atendeu.
3. Contrate um profissional que saiba o que está fazendo.
Principais vantagens: comprometimento e visão.
Desvantagem: o valor do serviço não será o mesmo dos oportunistas. Se você achar que isso é uma desvantagem, então você precisa rever seus conceitos.
Risco: não há risco.
Importante desenvolver um conceito a partir da marca. Isso ajudará seu negócio quando ele crescer e precisar de materiais de apoio nas vendas, comunicação e em campanhas de marketing.
Terceiro passo, uma identidade para chamar de sua.
Bom, você colocou o filho no mundo. Mas o que ele vai vestir? Como deve se portar? Vamos chamar esse processo de construção de identidade, ou branding. Esta é uma etapa consequente, pois a sua marca precisa ser aplicada na sua comunicação institucional e comercial.
Por exemplo, você precisa elaborar um orçamento. Como é o design do seu papel carta, será virtual ou impresso em gráfica? Na sua apresentação terá cartão virtual ou físico? O folheto, catálogo, uma embalagem, a fachada, um banner, o uniforme, o crachá, um veículo, qualquer material impresso, como você fará o uso de sua marca? Em que proporção? A capa do seu Facebook, ou a aplicação da marca no Instagram, tem ideia? Ferrou.
Agora vamos avaliar as suas escolhas anteriores.
1. Se você fez a marca. Há programas com templates prontos, inúmeras opções para situações mais básicas. Isso exigirá alguma noção de direção de arte, manuseio de programas gráficos, capacidade de composição com uso de boas escolhas. A finalização para produzir materiais em gráfica pode ser um passo difícil. Mas como disse anteriormente, não é impossível. O detalhe aqui é que o erro nesta etapa, pode custar caro.
2. Se você contratou o profissional barato. É nessa hora que você vai se perguntar se a economia valeu a pena. Aquele profissional do precinho não pensou nisso tudo, quis vender a criação que você pediu. Esse processo agora é um novo job que ele pode cobrar no pacote. Há chances de acertos mas há também uma grande chance de que esse pacote seja uma bomba.
3. A escolha do profissional experiente. Ele sabia que você chegaria nesse passo e já previu as dificuldades e provavelmente tem as soluções. O processo é uma simples continuação do conceito adotado. Sabe como valorizar a sua marca e promover cada vez mais o seu negócio. Ele torce pelo seu sucesso.
A comunicação e a publicidade.
Por onde começar? Pelas mídias. Configurou já?

Quarto passo, vamos pensar na divulgação.
Vamos começar pelo “faça você mesmo”.
1. Facebook – Você precisará de uma imagem de capa e da marca para o espaço menor. Os tamanhos obedecem a um padrão. Pesquise na internet, é fácil. Além disso, as descrições sobre o negócio, os horários, o telefone de contato, o endereço, é bom deixar isso tudo preenchido e correto. Tem que ter a redação correta, já que é uma apresentação institucional do seu negócio.
2. Instagram – Você tem que aplicar a marca num espaço pequeno. É preciso ter leitura. Agora configure o perfil adequadamente. Existem até aplicativos que geram opções da Bio. Você pode adotar um deles, mas use o bom senso, pois esse perfil é praticamente o lugar de venda, talvez o primeiro contato para a geração de interesse.
Esses dois canais são praticamente fáceis de montar. A dificuldade talvez apareça na redação institucional. Há programas de inteligência artificial que auxiliam na composição desse texto. Como disse, não é impossível acertar. Errar aqui pode ser facilmente corrtirigido, mas é melhor não né.
3. Site – Vixe. Dá pra se virar e fazer sozinho? Dá. Lembra do domínio que você registrou? Hora de usar. Você encontrará algumas opções de site faça você mesmo. As hospedagens oferecem recursos, programas, templates, caixas postais para gerar eMails. É o sonho possível, só até a página dois. A linguagem é um pouco técnica. Você pode ficar confuso, mas acompanha aquela máxima de que é possível fazer sozinho e dar certo.
4. Google Meu Negócio – Tente configurar tudo por si. Se você conseguiu fazer os itens anteriores, é possível que esta opção de mídia seja menos difícil de montar.
Então, você está querendo ajuda agora? Ou ainda está na vibe do empoderamento?
Piriri, pororó. Chega de perder tempo e fale com a gente logo.
Briefing – onde você quer chegar?
Primeiro diagnóstico: vamos passar um pente fino nos itens abaixo.
- Sua empresa já fez alguma ação de marketing digital patrocinada? Estratégia.
- Como está a sua presença na internet? Abrangência.
- A sua marca está atualizada e é bem empregada? Branding.
- Fez algum registro impresso marcante? Lembrança.
- Sua comunicação para o mercado é genérica ou específica? Percepção.
- Como você fala com seus públicos? Sensibilidade.
1 – Marketing digital • Estratégia de conteúdo • Uma análise completa: Objetivos, Concorrência, Público, Vendas, Canais Digitais, Funil de Conteúdo, Linhas Editoriais, Tráfego e Análise de Resultados.
2 – Internet • Site responsivo • eCommerce • Redes sociais (Facebook, Instagram, YouTube, LinkedIn) • Inbound Marketing com otimização para buscas (SEO).
3 – Design • Marca • Manual de Identidade • Produto (embalagem).
4 – Editorial • Projetos gráficos para: eBooks • Livros • Revistas • Jornais • Catálogos • Apresentações e Relatórios.
5 – Propaganda • Posicionamento Estratégico • Plano de Marketing • Campanha Publicitária • Plano de Mídia • Lançamento • Promoção • Evento • Incentivo • Merchandising • Trade marketing.