Fazer design sozinho dá, mas precisa ter motivação e persistência.

Que você encontra tudo na internet – tem mesmo de tudo – é uma verdade. O detalhe é que o resultado final pode ficar a desejar. Diante de um problema de design ou direção de arte, por exemplo, de cara você pode vacilar na escolha das imagens, do fundo, das cores, da tipologia. Em teoria, o resultado não é impossível. No entanto, é muito mais desafiador manter essa produção com um senso de integridade, principalmente quando combinada com um objetivo maior, como credibilidade, construção de branding e autoridade. Vamos avaliar adiante o job em 4 etapas.

Saindo do zero: sua pesquisa e os primeiros passos estão feitos. Sonhar não custa nada.

Muito bem. Você pode pesquisar, aprender cada etapa e até entender como tudo funciona. Agora, imerso em toda essa confiança para conseguir uma comunicação eficiente, acertar no bom uso do design e de estratégias de marketing, é outra conversa.

O projeto pode não funcionar tão bem. Não quero estragar esse momento de confiança e independência, mas talvez essa tentativa possa lhe ajudar a reconhecer o valor de quem faz o trabalho de verdade e, quem sabe, até gerar certa empatia.

Continue! Você está quase saindo do imaginário.

Vamos considerar que a ideia do empreendimento seja válida. Se você não consultou um contador, na internet dá para verificar as etapas de validação do negócio como que tipo de empresa você será, as atividades principais, modelos de contrato social. Pense onde será a sua estrutura e avalie os custos fixos e variáveis. Precisa calcular o ponto de equilíbrio para saber quando a produção vira lucro. Alguns chamam isso de Plano de Negócio (Business Plan).

Caso seu projeto tenha produtos envolvidos: fornecedores, estoque, modo de envio, emissão de nota e impostos. Se envolver serviço, pode ser menos complicado, mas é necessário ter um plano para ambos. Enfim, há um conjunto de procedimentos que são fundamentais. Supondo ainda que você tenha o conhecimento técnico para a execução, o capital, os serviços ou os produtos definidos, a parte imaginária está praticamente encaminhada. Vamos avançar então.


1. Vamos ao primeiro passo de verdade: pensar em um nome.

O processo chamado naming.

Você pensa em criar um negócio. Muito provável que tenha um nome em mente. Ótimo. O próximo passo é verificar se esse nome é válido, ou seja, pesquisar se alguém já teve essa ideia brilhante antes de você. Pesquise no Google e redes sociais.

Resultado 1: Alguém já teve essa ideia. Crie novas opções de nome. Há técnicas para isso, procure saber mais sobre naming na internet.
Resultado 2: Alguém tem algo parecido nas redes sociais. Você pode tentar registrar o domínio e alterar alguma letra ou sinal no nome das redes sociais, sem perder o conceito.
Resultado 3: Você teve sorte e ninguém fez nada parecido. Então registre o domínio no Registro.br e pague a anuidade, é um valor acessível. É o caminho mais adequado. Crie os perfis nas principais redes sociais do seu nicho para garantir o mínimo de mídia.

2. Segundo passo, agora você vai criar a marca.

Os três caminhos mais prováveis.

1. Faça você mesmo.
Vantagem: sem custo.
Desvantagem: você pode levar um tempo maior do que necessário para acertar.
Risco: grande de não dar certo.
Mas há ferramentas e sites que auxiliam nessa construção. Os problemas iniciais são: você não saber a dimensão da sua real necessidade e não entender os termos técnicos. O arquivo matriz precisa ser gerado em vetor para lhe permitir um uso permanente em diversas aplicações. A sua marca precisa de variações, ter leitura quando reduzida. As cores têm que representar a sua intenção. O tipo de letras que você escolher precisa ter personalidade. E se você adotar uma imagem, também tem que combinar com o conceito. É um desafio e tanto.


2. Entre em um site de serviços e peça para alguém criar.
Vantagem: preço atrativo.
Desvantagem: possível indiferença por ser um trabalho barato.
Risco:
falta de ética, alguém pode copiar algo que já existe.
Seu maior desafio será explicar o que você quer. Será necessário criar um briefing bem detalhado, definir as limitações e descrever as necessidades. Como é um processo de concorrência entre designers (ou não), você terá muitas opções para escolher. O perigo é você se perder nas armadilhas mal explicadas, no embromation. Existe a chance de dar certo, mas é difícil sentir uma segurança absoluta. Depende muito do profissional que lhe atendeu.


3. Contrate um profissional que saiba o que está fazendo.
Principais vantagens: comprometimento e visão.
Desvantagem: o valor do serviço não será o mesmo dos oportunistas. Se você achar que isso é uma desvantagem, então você precisa rever seus conceitos.
Risco: não há risco.
Importante desenvolver um conceito a partir da marca. Isso ajudará seu negócio quando ele crescer e precisar de materiais de apoio nas vendas, comunicação e em campanhas de marketing.

3. Terceiro passo, uma identidade para chamar de sua.

Bom, você colocou o filho no mundo. Mas o que ele vai vestir? Como deve se portar? Vamos chamar esse processo de construção de identidade, ou branding. Esta é uma etapa consequente, pois a sua marca precisa ser aplicada na sua comunicação institucional e comercial.

Por exemplo, você precisa elaborar um orçamento. Como é o design do seu papel carta, será virtual ou impresso em gráfica? Na sua apresentação terá cartão virtual ou físico? O folheto, catálogo, uma embalagem, a fachada, um banner, o uniforme, o crachá, um veículo, qualquer material impresso, como você fará o uso de sua marca? Em que proporção? A capa do seu Facebook, ou a aplicação da marca no Instagram, TikTok, Pinterest, YouTube, Google Business, LinkedIn, tem ideia? (Ferrou).

Agora vamos avaliar as suas escolhas anteriores.

1. Se você fez a marca. Há programas com templates prontos, inúmeras opções para situações mais básicas. Isso exigirá alguma noção de direção de arte, manuseio de programas gráficos, capacidade de composição com uso de boas escolhas. A finalização para produzir materiais em gráfica pode ser um passo difícil. Mas como disse anteriormente, não é impossível. O detalhe aqui é que qualquer erro nesta etapa, pode custar caro.

2. Se você contratou o profissional barato. É nessa hora que você vai se perguntar se a economia valeu a pena. Aquele profissional do precinho não pensou nisso tudo, quis vender a criação que você pediu. Esse processo agora é um novo job que ele pode cobrar no pacote. Há chances de acertos mas há também uma grande chance de que esse pacote seja uma pegadinha.

3. A escolha do profissional experiente. Ele sabia que você chegaria nesse passo e já previu as dificuldades e provavelmente tem as soluções. O processo é uma simples continuação do conceito adotado. Sabe como valorizar a sua marca e promover cada vez mais o seu negócio. Ele torce pelo seu sucesso.


A comunicação e a publicidade.

Por onde começar? Pelas mídias. Configurou já?

4. Quarto passo, vamos pensar na divulgação.

Vamos começar pelo “faça você mesmo”. Onde está seu público?

1. Facebook – Você precisará de uma imagem de capa e da marca para o espaço menor. Os tamanhos obedecem a um padrão. Pesquise na internet, é fácil. Além disso, as descrições sobre o negócio, os horários, o telefone de contato, o endereço, é bom deixar isso tudo preenchido e correto. Tem que ter a redação perfeita, já que é uma apresentação institucional do seu negócio.

2. Instagram – Você tem que aplicar a marca num espaço pequeno. É preciso ter leitura. Agora configure o perfil adequadamente. Existem até aplicativos que geram opções da Bio. Você pode adotar um deles, mas use o bom senso, pois esse perfil é praticamente o lugar de venda, talvez o primeiro contato para a geração de interesse.

Esses dois canais, básicos, são praticamente fáceis de montar. A dificuldade talvez apareça na redação institucional. Há programas de inteligência artificial que auxiliam na composição desse texto. Como disse, não é impossível acertar. Errar aqui pode ser facilmente corrigido, mas é melhor não né.

3. Site – Vixe. Dá pra se virar e fazer sozinho? Dá. Lembra do domínio que você registrou? Hora de usar. Você encontrará algumas opções de site faça você mesmo. As hospedagens oferecem recursos, programas, templates, caixas postais para gerar e-mails. É o sonho possível, só até a página dois. A linguagem é técnica. Você pode ficar confuso, mas acompanha aquela máxima de que é possível fazer sozinho e dar certo.

4. Google Business – Tente configurar tudo por si. Se você conseguiu fazer os itens anteriores, é possível que esta opção de mídia seja menos difícil de montar.

5. Outras mídias – Há vários espaços digitais para divulgação como Pinterest, LinkedIn, Xis, Threads, TikTok, YouTube, dependem de estudo para avaliar a relação de seu produto ou serviço com o público a ser impactado por qualquer publicidade ou presença. Na verdade, depende da estratégia de marketing a ser adotada.


Então, você está querendo ajuda agora? Desistiu ou ainda está na vibe do empoderamento?

Chega de perder tempo e fale com a gente logo. Todos esses processos se encaixam melhor nas mãos de quem tem experiência. Aqui a otimização de recursos é pensada do início ao fim. O uso do tempo para realizar o job é tranquilo, sem erro ou dúvida.


Briefing ArtsFull 360 – o princípio fundamental

Perguntas básicas no primeiro diagnóstico: vamos passar um pente fino nos itens abaixo.

  • Branding: A sua marca é clara, está atualizada e é bem empregada?
  • Percepção: Sua comunicação para o mercado é bem vista?
  • Abrangência: Como está a sua presença no mundo real, e no digital?
  • Lembrança: Fez algum material de divulgação impresso ou digital marcante?
  • Sensibilidade: Como você fala com seu público?
  • Mercado: Como está seu posicionamento? Conhece bem a concorrência?
  • Estratégia: Já fez alguma ação de marketing B2B ou B2C?

Briefing ArtsFull 360 – soluções comprovadas

A nossa maior motivação é realizar o melhor trabalho, obter um resultado de sucesso, e um extra é conseguir superar expectativas. Isso é possível, veja nosso Portfólio de A-Z.

1 – Branding • Marca • Manual de Identidade – conceito e usos da marca • Comunicação.
2 – Design • Logotipo • Produto (embalagem, rótulo) • Artes para fornecedores.
3 – Marketing
Estratégia • Uma análise completa: Objetivos, Concorrência, Público, Vendas, Canais Digitais, Funil de Conteúdo, Linhas Editoriais, Tráfego e Análise de Resultados. 
4 – Digital 
Site com otimização para buscas (SEO) • e-Commerce • Redes sociais.
5 – Editorial 
Comunicação • Projetos para: e-Books • Livros • Revistas • Jornais • Catálogos • Manuais • Apresentações e Relatórios • Trade marketing B2B.
6 – Propaganda 
• Posicionamento Estratégico • Plano de Marketing • Campanhas • Plano de Mídia • Eventos • Incentivo.
7 – Ponto de venda • Lançamento • Merchandising • Promoção • Comunicação B2C.
8 – Formação de preços • Análise de viabilidade • Ponto de equilíbrio • Margem de lucro.

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Glossário ArtsFull voltado para as áreas de Comunicação e Marketing, Design e Tecnologia. Você encontra definições detalhadas de termos, conceitos, expressões e siglas. Confira agora!